Lançada a Pedra Fundamental do moinho alemão do projeto Vila das Nações
Está em construção em Limeira o moinho alemão, que ocupará o ponto central da “Vila das Nações”, projeto turístico da prefeitura localizado ao lado da Rodovia dos Bandeirantes, às margens da via Limeira-Iracemápolis.
O moinho de vento é inspirado em modelo europeu que data do século XII, o “standerdkorenmolen”, e foi projetado pelo arquiteto holandês Jan Heijdra, que doou o projeto à prefeitura e também acompanha a obra.
Neste sábado (19) o secretário municipal de Turismo e Eventos, Domingos Furgione Filho, colocou a primeira pedra da obra, a Pedra Fundamental. Ele foi acompanhado por Heijdra, por moleiros do moinho “Povos Unidos”, de Holambra, e pelo engenheiro Antonio Hulshof.
Este é o terceiro moinho de vento do Brasil. Os outros dois estão localizados nas cidades de Castrolanda, no Paraná, e Holambra, em São Paulo. Porém, o moinho de vento de Limeira é o primeiro “standerdkorenmolen” do país.
Segundo Furgione, o moinho servirá como ponto de atração turística da cidade, além de ser uma representação dos imigrantes alemães da cidade. De acordo com ele, para a “Vila das Nações” já estão previstos o lago e jardim japoneses, além da casa de chá, para os próximos passos.
A data de inauguração do moinho está prevista para 15 de setembro deste ano, quando Limeira comemorará 186 anos. “Este moinho será inédito e muito importante para a cidade, sendo uma grande representação de todos os imigrantes alemães que residem na cidade”, disse o secretário. A imigração alemã em Limeira data de 1850.
Construção e funcionamento
Além da grande representatividade, o moinho terá a sua função de moagem e produzirá farinha, fubá, farelo e quirela. O arquiteto Jan Heijdra, que o nomeou de “Ora et Labora” (Orar e Trabalhar), explicou o funcionamento do moinho durante visita à oficina em que as peças da edificação estão sendo fabricadas.
Segundo ele, a estrutura do moinho terá 25 metros de altura e contará com sistema de segurança. O sistema mecânico de moagem será acionado pelas pás que captarão a força máxima dos ventos. Essas pás girarão em sentido anti-horário, diferentemente dos moinhos da Holanda, devido às diferenças geográficas (Hemisférios Norte e Sul).
Todo o moinho será de madeira, incluindo as engrenagens responsáveis pelo movimento mecânico das pedras de moagem, que foram trazidas da Alemanha: dois conjuntos de pedras. Pronto, o local terá valor turístico e científico.
Fonte: http://www.limeiranoticias.com.br/site/noticias.php?id=7768&cat=4
