COLÔNIA ALEMÃ TERESÓPOLIS FAZ 155 ANOS DE FUNDAÇÃO – 03 DE JUNHO

Colônia Teresópolis

*TONI JOCHEM

Retrato de D. Teresa Cristina,
cerca de 1880, por Rovello.

          A Colônia Teresópolis foi fundada pelo Governo Imperial em 03 de junho de 1860 por imigrantes católicos e luteranos. Eram provenientes, em sua maioria, da região da Renânia e Westphalia, na Alemanha, e foram transportados pela Companhia Steinmann, de Antuérpia. Ainda naquele ano de 1860, os imigrantes recém-chegados da Alemanha foram acrescidos de outros até então estabelecidos no sudeste do Brasil onde trabalhavam através do sistema de parceria. Eram os chamados “Die Kaffeepfluecker”- os colhedores de café, e foram “importados” da Alemanha por grandes fazendeiros produtores de café.

          Sob a orientação de Theodor Todeschini a colônia foi implantada no vale do Cubatão e à Imperatriz Teresa Cristina rende homenagem sua denominação. Inúmeras levas de imigrantes fizeram a colônia expandir seus limites em diversas linhas coloniais, além da sede, a saber: Rio do Cedro, Rio Miguel, Rio Cubatão, Rio Novo, Rio Salto e Alto Capivari. Nas linhas coloniais os imigrante adquiriram lotes coloniais cuja extensão ordinária era de 100 braças de frente por 1000 de fundos e o preço, fixado pela Companhia Steinmann, de 3 réis a braça quadrada.

          Desde cedo a sede da colônia constituiu-se importante centro comercial, administrativo e religioso tornando-se o berço da Restauração da Província Franciscana da Imaculada Conceição do Brasil, da Ordem dos Frades Menores(franciscanos). Além dos Franciscanos os Padres Guilherme Roer, Francisco Topp, João Batista Steiner e Augusto Schwirling marcaram forte presença pastoral tornando-se beneméritos em toda a região por eles assistida.

          Devido à baixa fertilidade do solo da colônia e ao seu relevo excessivamente montanhoso e, portanto, impróprio para a agricultura. A produção da colônia, em 1863, consistia exclusivamente de batatas, milho e feijão. A cana-de-açúcar, o algodão e o café, devido às circunstâncias climáticas, não se adaptaram. Por esses motivos o Presidente da Província de Santa Catarina, Pedro Leitão da Cunha, diz não ter sido acertada a escolha da região de Teresópolis para o estabelecimento da colônia. Segundo ele:

            “O progresso da colônia Teresópolis é muito lento no que diz respeito à produção; a marcha é ainda mais difícil, tanto assim que, para o consumo da colônia são os colonos obrigados a procurar fora dela os gêneros de primeira necessidade, que ali deveriam abundar”.(1)

          Era a constatação das sáfaras terras da colônia o que representava, indubitavelmente, uma grande decepção para quem deixou sua pátria desejando ardentemente encontrar no Brasil novos “canaãs”, um novo eldorado. O “novo mundo”, materializado principalmente pela baixa fertilidade do solo, não correspondia ao que pelos imigrantes foi idealizado antes e durante a travessia do oceano. E agora? A quem recorrer?

          Em dezembro de 1865 o Governo Imperial determinou a unificação administrativa da colônia Teresópolis com a de Santa Isabel ocasião em que exonerou o diretor dessa última e incumbiu a administração de ambas a Theodor Todeschini.(2)

          O comissário do Governo Imperial, Dr. Ignácio da Cunha Galvão, no início de 1867 visitou a colônia Teresópolis relatando minuciosamente o seu estágio de desenvolvimento. Na ocasião, observou in loco a situação dos imigrantes e responsabilizou o governo pela escolha do terreno em que foi estabelecido o núcleo colonial. Lamentou, entre outros aspectos, que “a fundação dessa colônia não deixa de ser um erro, e um erro crasso”. Confira parte do relatório da visita do Dr. Galvão:

 

          “A sede da colônia foi assentada à margem do rio[Cubatão]… a escolha do local foi muito má; não oferece senão limitadíssimo espaço para edificações; o quadro marcado no mapa para a povoação admite apenas no terreno uma rua à margem do Cubatão e outra a pequena distância nos fundos desta; seguindo-se logo morros de forte declividade; na margem oposta do rio, um morro alto, quase a prumo, vem terminar na beira do rio. (…) A configuração do terreno não admite arruamento regular, nem locais especiais para edifícios e logradouros públicos. (…) A escolha do terreno da colônia foi ainda menos acertada que a da sede da povoação. (…) Em toda extensão do vale observam-se grandes derrubadas e plantações, são visíveis os esforços que empregam os colonos; plantações de milho se encontram muitas vezes quase despenhando-se de íngremes encostas e estendendo-se até ao cume dos morros. (…) Para abrir uma braça de estrada[no Rio Cubatão] é preciso fazer grandes cortes na rocha, ora compacta ora desagregada; vi corte em rocha de mais de 50 palmos de altura para dar 8 ou 10 de largura ao caminho; outras vezes é preciso muralha para sustentar o aterro e evitar os cortes. (…)

          A maior parte dos colonos[do Rio Cubatão] já abandonaram seus lotes e foram para outras colônias e para o Capivari. (…) Encontram-se, entretanto, grandes plantações de milho e mandioca[no Rio Novo] porém falhadas e mirradas, e vê-se que a miséria dos colonos não provém de falta de esforços. (…) Muitas vezes, visitando esta colônia, me vieram a mente as seguintes considerações: o que era mais para admirar, se a constância dos colonos em querer arrancar uma miserável subsistência de um solo ingrato…; se a sua resignação à uma sorte tão dura na terra apregoada da abundância; se a energia do diretor em subjugar todos os ímpetos da resistência que não podiam deixar de aparecer; se a sua tenacidade em rasgar custosas estradas por grotas ínvias e rochedos, para assentar domicílios desgraçados! E comigo dizia: se as grossas somas que o governo ali despendeu; se as qualidade viris que desenvolveu o diretor; se os perseverantes e estrênuos esforços dos colonos tivessem sido empregados em terreno próprio, que florescente e próspero núcleo não teria sido o resultado, em lugar da miséria e sombria resignação que ali se encontra!
Os colonos, entretanto, nenhuma queixa apresentaram contra o diretor[Theodor Todeschini]; queixavam-se das más terras, da má estrada para a capital etc., mas contra o diretor nenhuma palavra.

          A razão porém o diz e fatos passados o confirmam, que sem lutar primeiro e sucumbir na luta não se teriam eles resignado àquela triste condição; houve ocasião em que chegaram quase a morrer de fome, em que quiseram pela força expelir o diretor a quem atribuíam a sua desgraça.
Estão hoje subjugados pela sua superioridade, pela sua autoridade, pela sua força de vontade, pela confiança que tem que ele procura, quando está em suas mãos promover o seu bem-estar.

          O diretor educado sob o regime militar da Áustria, onde foi oficial, inexperiente quando lhe foi confiada a direção da colônia, entendeu que sua missão consistia em colocar os colonos nas terras que lhes apresentaram, ali fixá-los e fazê-los delas tirar a sua subsistência, custasse o que custasse, empregando ele os dinheiros, com que o governo concorria nos melhoramentos designados.

          Esta missão ele a cumpriu e a ditadura que exerceu foi com boas intenções e sinceridade. Os colonos vencidos na luta, reconhecendo o seu empenho em promover a prosperidade possível da colônia submeteram-se ao jugo do homem superior que dispunha da autoridade e do dinheiro, aderiram e identificaram-se com ele.

          Mas a fundação dessa colônia não deixa de ser um erro, e um erro crasso.

          Se o emigrante na Alemanha só tivesse notícia do Brasil e seus núcleos coloniais pelo de Teresópolis, que juízo errado não faria do nosso ubérrimo solo, do regime de liberdade que aqui se goza?
(…)

          O meu primeiro impulso ao ver as péssimas condições do terreno da colônia Teresópolis quer para a lavoura, quer para a factura de caminhos foi indicar que se abandonasse aquele núcleo e nem mais um real se gastasse com ele. Mas considerando a sorte dos míseros colonos que para ali foram encaminhados pela mão do governo; vendo depois o fértil vale do Capivari onde podem mui vantajosamente ser colocados os que quiserem mudar…; atendendo enfim a que com esse abandono perder-se-iam completamente os frutos dos dinheiros ali gastos modifiquei o meu pensar, chegando à conclusão que nem mais um colono deverá ser dirigido para Teresópolis enquanto não estiverem convenientemente colocados os atuais; ou enquanto terras convenientes não tenham sido descobertas; (o vale do Capivari chegará apenas para estabelecer os das outras linhas e de Santa Isabel); e se reconhecer que tais terras não existem, completada a deslocação para o Capivari, seja a colônia entregue ao regime comum”.(3)

          Esse relatório do Dr. Galvão foi enviado ao Governo Imperial e ao tomar conhecimento de suas recomendações não tardou em adotar parte delas. Dessa forma o diretor da colônia Theodor Todeschini foi instruído a conceder títulos provisórios de propriedade através de “designação de lote de terras” aos imigrantes o que procedeu no início de 1868. Documento bilingüe, contendo inclusive as armas do império, a designação de lote de terra representou uma garantia no sentido da aquisição da propriedade definitiva depois de ter pago integralmente a sua importância, bem como tudo que dever à Fazenda Nacional e provado que tenha tido no mesmo lote um ano, pelo menos, de residência habitual e cultura efetiva. A concessão dos títulos provisórios de posse de terra era mais um passo na “preparação” para a emancipação da colônia.

          Em 28 de maio de 1869 o Ministro dos Negócios da Agricultura e Obras Públicas enviou ao Presidente da Província de Santa Catarina um “aviso” determinando ações efetivas entre elas, a emancipação da colônia e a exoneração de seus funcionários:

  Achando-se as Colônias Teresópolis e Santa Isabel nas circunstâncias de serem emancipadas, ficando os seus habitantes sujeitos à legislação comum às demais povoações do Império, recomendo a V. Exa. que mande desde logo declarar destituídos os diversos empregados que ali serviram, cessando todos os seus vencimentos… (…) Quanto às dívidas dos colonos é mister que V. Exa. remeta à Tesouraria da Fazenda a sua liquidação pela maneira mais conveniente ao Tesouro Nacional e aos próprios colonos, cujas circunstâncias devem ser cuidadosamente atendidas. (…)”.(4)

          Após a divulgação desse “aviso” todos os funcionários da colônia foram exonerados e, obedecendo às determinações do Ministério dos Negócios da Agricultura e Obras Públicas, o Presidente da Província de Santa Catarina, Carlos Augusto Ferras de Abreu, em 11 de junho de 1869, através da lei provincial n. 628, emancipa a colônia.

          A oficialização da emancipação da colônia representou, na prática, a inviabilização de seu desenvolvimento sócio-econômico. A partir de então, ao invés de diretor o governo passou a nomear um subdelegado de polícia para prestar serviços à população.

          Diante da “lavagem das mãos” por parte do Governo os imigrantes foram lançados à própria sorte estimulando a migração de significativa parte de seus habitantes para novos núcleos coloniais, principalmente para o vale do Capivari, vale do Braço do Norte e para Santo Amaro do Cubatão (hoje da Imperatriz).

          Teresópolis, embora emancipada mas sem maioridade político-administrativa, foi elevada à condição de Distrito de Paz em 06 de setembro de 1886 pelo Governo Provincial através da lei n. 1.176 que determina que as povoações de Santa Isabel, Capivari e Rancho Queimado a ele sejam incorporadas.

          O desenvolvimento de Teresópolis era aquém de desejado pela população e, na opinião de alguns “não sem culpa do governo” que se desinteressou das necessidades elementares de seus habitantes. Esse sentimento é compartilhado por Alberto Probst, morador de Teresópolis. Ele, em 1902, reclama do governo a falta de assistência, flagrante desinteresse e por dificultar o acesso à propriedade das terras, além de demonstrar a decadência sofrida por Teresópolis no período de 1860 a 1902. Abaixo selecionamos segmentos de um texto de sua autoria no qual expõe seu ponto de vista:

  “É do conhecimento de todos que a colônia Teresópolis, em toda a sua extensão, se constitui de péssima terra, onde somente milho, feijão, batatas e mandioca podem ser cultivados, e isto também em quantidade reduzida. De um quanto de semente de milho, são colhidos apenas de 6 a 8 sacos. Com os outros produtos o resultado não é melhor. Devido à má qualidade da terra, a mesma foi doada em 1868 pelo governo imperial aos imigrantes. Mas, infelizmente, nada receberam por escrito a este respeito, e hoje apresenta-se o governo estadual, e exige um significativo preço pela mesma. Certamente não receberá o dinheiro exigido, pois este não existe. (…) Os lavradores sofrem as conseqüência do descaso. (…) Apresento aqui uma relação que demonstra claramente a decadência que aconteceu de 1868 a 1902:

 

Nome da Localidade na
Colônia Teresópolis
Extensão Territorial Número de Famílias em 1868 Número de Famílias em 1902
Foz Rio dos Bugres à sede 4,5 Km 21 14
Freguesia de Teresópolis ——– 38 06
Rio dos Cedros 12 Km 65 34
Rio Miguel 10 Km 70 24
Rio Cubatão 14 Km 64 25
Rio Salto 06 Km 26 05
Rio Novo 08 Km 40 18
Capivari[hoje São Bonifácio] 50 Km 180 80
Rio Ferro e Gromelbach 10 Km 08 14
Rio Mandel 12 Km 15 20
Rio Sete 18 Km 38 27
TOTAL 144 Km 565 267

 

            As escolas demonstram como o governo se desinteressou de nosso colônia. No ano de 1868 existiam 6 escolas do governo, hoje somente uma… É natural que os moradores tenham de apelar para seu próprio bolso e instalar escolas particulares, que hoje são dez. Naturalmente que essas escolas passam por dificuldades financeiras, pois muitas comunidades são pobres”.(5)

          A região do Capivari, uma das linhas da colônia Teresópolis, depois denominada de São Bonifácio do Capivari, distante 30 Km da sede colonial, foi elevada à categoria de Distrito de Paz em 1918, através da Lei Municipal de Palhoça n. 271, de 23 de setembro. Um ano mais tarde, em 08 de março de 1919, por disposição do Decreto Estadual n. 1.219 é criado o Distrito Policial de São Bonifácio. A estrutura administrativa do distrito de São Bonifácio – integrada por parte da colônia Teresópolis – foi emancipada político-administrativamente de Palhoça, tornando-se município, com a promulgação da Lei n. 840, de 23 de agosto de 1962, pela Assembléia Legislativa de Santa Catarina.

          Em 31 de dezembro de 1943 a denominação Teresópolis foi mudada para Queçaba mediante o Decreto-Lei estadual n. 941, por determinação do Decreto-Lei Federal n. 311, de 02 de março de 1938, que não permitia mais de uma cidade ou vila, no Brasil, com a mesma denominação. Esse é um ato conseqüente da política de nacionalização adotada no Brasil nas décadas de 30 e 40 do século passado. Dessa forma, considerando a existência de uma cidade no estado do Rio de Janeiro com o nome Teresópolis, por sugestão da legislação foi escolhido o termo indígena “Queçaba” para denominar o então Distrito de Teresópolis. Dispondo inclusive de perímetro urbano e sub-urbano demarcados por lei, ao Distrito de Queçaba, com aproximadamente 312 Km2, pertenciam as seguintes localidades: Queçaba(hoje Teresópolis), Vargem Grande, Fazenda do Sacramento, Primeira Linha, Segunda Linha, Löffelscheidt, Rio dos Bugres(hoje Santa Isabel), Rio Antinhas, Rio das Antas, Rio do Cedro, Rio Miguel, Rio novo, Rio Salto, Morro do Capivari e Rio Cubatão.


Mapa da Região da Grande Florianópolis onde se observa a localidade
de Queçaba.

          Constituindo-se numa pequena aldeia Queçaba, antiga Teresópolis, possuía vida urbana relativamente movimentava. Sua economia e era delineada pelas atividades/serviços prestados pelo cartório de registro civil, delegacia de polícia, igrejas católica e luterana, correios e telégrafos, hotel, farmácia, estação meteorológica, lojas e etc…

          Em 1961 a estrutura administrativa do Distrito de Queçaba foi emancipada político-administrativamente de Santo Amaro da Imperatriz, em 19 de dezembro, tornando-se município independente, através da lei estadual n. 790. Porém, sua sede foi deslocada de Queçaba e fixada, por exigência de alguns líderes políticos, além dos limites do Distrito de Queçaba: na localidade de Águas Mornas, cuja denominação tomou o novo município.

          Águas Mornas, enquanto localidade, pertencia ao Distrito de Santo Amaro da Imperatriz. Anexada, por conveniência, ao Distrito de Queçaba a localidade de Águas Mornas foi, instantaneamente, promovida a sede municipal. A instalação oficial do município de Águas Mornas, agora com 327,9 Km2, por determinação do Decreto n. 868, do então Governador Celso Ramos, ocorreu aos 29 de dezembro de 1961. Na inexistência de edifício público em Águas Mornas a instalação jurídica do município foi oficiada nas dependências físicas da residência do Sr. José Adão Lehmkuhl – um dos líderes no processo de emancipação político-administrativa.

          A pedido da população – que não nutria simpatia pela denominação Queçaba -, em 1974, através de lei municipal n. 85, de 08 de outubro, foi reintroduzido e oficializado pela Prefeitura de Águas Mornas a saudosa nomenclatura do então centenário núcleo colonial: Teresópolis.

NOTAS DE FIM

* Toni JOCHEM é bacharel e licenciado em Filosofia pela Universidade Federal de Santa Catarina. Mestre em História Cultural pela mesma Universidade, na linha de pesquisa “Migrações, Cultura e Identidade”. É autor dos livros “Pouso dos Imigrantes” (1992), “A Epopéia de uma Imigração” (1997); “A Formação da Colônia Alemã Teresópolis e a Atuação da Igreja Católica (1860-1910)” (2002); “Uma Caminhada de Fé: História da Paróquia Santo Amaro (Santo Amaro da Imperatriz e Águas Mornas-SC)” (2005); “Tecendo o Saber Confessional Católico em Santa Catarina“ (2006), “180 anos de Presença da Etnia Alemã em São Pedro de Alcântara” (2009) e organizador da publicação “Sesquicentenário da Colônia Santa Isabel 1847-1997, Celebração e Memória” (1998). Co-autor dos livros “São Pedro de Alcântara: 170 anos depois” (1999), “Terras da Esperança – A Trajetória dos Irmãos Buss em Santa Catarina” (2003), e “Os Cunha e os Tatim na História de Soledade” (2005), organizador do livro “São Pedro de Alcântara – Aspectos de sua História” e editor dos livros “Caminhos da Integração Catarinense – Do Caminho das Tropas à Rodovia BR 282” (2004) de autoria de Antônio Carlos Werner, “Estradas da Vida – História de um Ramo da Família Deschamps“ (2001),  “São Pedro de Alcântara – Memórias da Nossa Terra e Nossa Gente“ (2005) e “Resgatando Histórias de São Pedro de Alcântara” (2009), de autoria de Osvaldo Deschamps, “Senhor Bom Jesus de Nazaré: Padroeiro do Município de Palhoça-SC – Arte, História e Devoção” (2006) de autoria de Manoel Scheimann da Silva, “História da Família Beckhäuser no Brasil” (2006) diversos autores, “São Bonifácio-SC: Aspectos de Sua História” (2006), de Anselmo Buss,  “Trejetória” (2008) diversos autores. Foi coordenador do biênio comemorativo do 170º aniversário de imigração alemã de São Pedro de Alcântara 1998/1999, membro da Academia de Letras de Santo Amaro da Imperatriz-SC e sócio efetivo do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina-IHGSC.

(1) Relatório apresentado pelo Presidente da Província Pedro Leitão da Cunha, em 19 de dezembro de 1863, pp. 23-4.

(2) A união administrativa das duas colônias vigorou até 1902, quando em 22 de setembro, o Conselho Municipal de Palhoça aprovou a Lei n. 8, instituindo um Distrito de Paz independente do de Teresópolis, com sede em Santa Isabel.

(3) GALVÃO, Ignácio da Cunha. Relatório sobre as Colônias de São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Rio de Janeiro: Tipografia de J. I. da Silva, s/d., pp. 46-52.

(4) Fonte: Jornal “O Despertador”, Desterro, Ano VII, n. 663, de 05 de junho de 1869, p. 1.

(5) PROBST, Alberto. “Uma Colônia Regredindo”. Blumenau em Cadernos, Tomo XXX, n. 2, fevereiro de 1989, pp. 61-2.